Diabo

Um dia, acordou e deicdiu que não iria mais perder ninguém. A morte que riscasse de sua lista todas as pessoas que ele amava. Não mataria mais ninguém. Ficariam todos vivos e sãos. Entretanto, depois disso, veio a tarefa mais complicada: quem ele salvaria? Seus pais, era fácil. Sua irmã menor, seus sobrinhos, sua sobrinha. Contudo, essas pessoas amavam outras, que não estavama na lista dele. Assim, só ele não sofreria, já que todos os outroh dess viveriam o luto que ele tentava escapar. Dessa maneira, ficou em um dilema, deveria salvar quem não gostava ou tinha pouco apreço? E as outras, que desgostava muito menos do que aquelas que faziam de sua roda cármica. Logo, virou um déspota, determinando quem deveria viver ou não. ignorando as súplicas de que amava, para que salvasse quem aquelas pessoas amavam. Então, foo se isolando de quem amava, pois não aguentava mais ter que ser questionado pelas suas decisões unilaterais. Assim, foi perdendo a capacidade de amar e permitindo que quem amara, morresse. E as pessoas foram morrendo, porque ele decidira que só ele seria imortal. Até que, um dia, só sobrou ele. Não tinha mais ninguém para amar, nem quem o amasse. E, por causa disso, foi ficando doente, morrendo por dentro, mas sem poder morrer de verdade. Até que, em desespero, pediu para que morresse, que acabasse aquele sofrimento. Seu pedido foi atendido. Enfim, morrera. Contudo, quando chegou no plano espiritual, qual foi sua surpresa: todos que amara estavam lá. Assim, como se não tivessem morrido nunca. Assim, como se nunca tivesse sido egoísta. Assim, como jamais conseguira ser.