domingo, 30 de setembro de 2007

Dor que não passa

Hoje, eu peguei um álbum de fotos na casa do meu avô pra ver. Várias fotos dele. Sempre o mesmo sorriso. Deu uma saudade. Sei lá, a vida vai ir e nunca mais verei ele. Nunca mais terei ele nos domingos pra conversar sobre futebol, pra criar uma polêmica na mesa. Sabe, é muito dolorido. A morte é a pior coisa que existe, tudo dá pra remediar, consertar, menos ela. Que saudades do meu avozinho... Hoje, faz 3 meses. Acho que vai demorar muito pra eu me conformar que ele se foi. Que droga. Ficam as recordações, mas a dor e a tristeza, essas demoram pra passar. Vô, onde quer que tu estejas, saiba que eu sempre vou te amar. Um dia vamos nos encontrar, e eu vou te abraçar e agradecer por tudo o que tu fizeste por mim. Que falta tu me fazes. Te prometo que vou vencer e sempre dedicarei minhas vitórias pra ti. Cuida da gente aqui!!! Ah, e dá muitas vitórias pro tricolor!!! Abração, vovozinho!!!

sábado, 29 de setembro de 2007

Adeus, chapinha!!

Há um tempinho, li no blog da Carol sobre ela estar cansada de ver as gurias se achando e os caras babando por elas. Bom, de repente, não foi o que ela quis dizer, mas vou escrever sobre o que entendi. Então, as mulheres se vestem pras outras. Jamais pra gente, homens. Assim, quando uma mulher chega pra outra e pergunta onde ela comprou aquela roupa, podes acreditar, surtiu efeito. A maioria das mulheres não dá bola pra nós, homens, quando se arrumam, faz chapinha no cabelo, essas coisas. Tanto porque não fica bonito. Cabelo crespo, tem que ser crespo. Uma mulher que é linda, é mais linda quando acorda. A gente não dá bola pra isso. O que nos importa é o corpo e o rosto. A roupa, só se ela tiver muito mal gosto, vai chamar a atenção. Então, quando uma mulher acha que outra está vestida pra se achar, ela está apenas vestida pra nós homens. Tipo, roupas decotadas, calças coladinhas, até na escolha da calcinha que dá pra notar pelas calças, tudo isso é pra gente. Nós gostamos. Sim, somos de pele e osso, né? Ninguém é de ferro.

Agora, isso fica legal na mulher dos outros, nas nossas, não é muito bacana. Ah, não precisa se vestir como as sobrinhas da Tia Carmen, mas uma sutileza faz a diferença. Sei lá, mulheres deveriam se dar conta disso, vestir-se pras outras é bacana, mas o que vale é vestir-se pra nós homens. Ainda mais, porque nós dificilmente palpitamos a respeito da roupa que as nossoas namoradas vestem. Claro, não quando a coisa tá muito explícita. Porque, como diz um amigo meu, não sou açougueiro pra expôr carne. Agora, vestir-se pro cara é usar detalhes que nós gostamos, como saia, não precisa ser micro, pode ser só saia com botas, roupas bonitas, que eu não sei descrever como são, mas, olhando, identifico, essas coisas. Agora, coisas como pererê no cabelo, chapinha em cabelo volumoso, isso é feio, não faz sucesso. E tem aquelas roupas que só elas acham bonitas, sei lá. Ah, é só um devaneio sobre o que leio e ouço de algumas mulheres....

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Paranóia

— Cara, reduz!!!
— Mas por quê, velho?? Tu não viu que tiraram os pardais daqui?
— Sim, e tu acredita nisso?
— Por que não acreditaria?
— Certo que os azuizinhos tão escondidos pra multar a galera.
— Tá, mas onde?
— Onde, não sei, mas certo que tão!!! Certo que sim, quem sabe atrás dum desses postes. Tu vai ver quando a multa chegar!!!

Ola

Não, não abandonei o blog. Muito trabalho mesmo. Ontem e hoje cheguei em casa mais de dez e meia da noite. Sim, é ótimo trabalhar. Mas cansa também... Os dias passam rápido. A vida deu uma guinada boa. Viagens pintando de vários lados. Afinal, o jornal é de turismo, né?? Aliás, quando tu trabalhas, menos pensas em bobagens, mais esqueces o que passou. Ah, olha, dá prea se apaixonar, sabia? Nesses eventos, tem cada mulher bonita... Acho que logo, terei o friozinho na barriga de novo. Ah, que cansaço!!!

sábado, 22 de setembro de 2007

Romances

Meu último romance não foi o último romance. Meu último amor não será o último. Nem que não tivesse terminado, seria. Vários romances cabem dentro de um só. Vários olhares. Vários abraços e várias canções. Não será o dela também. Ela vai se apaixonar e eu também. Sonharemos igualmente com outros diferentes. Meu último romance mexe comigo até hoje. Aquela droga que não passa, sabe? Aquela abstinência de estar apaixonado, de sentir friozinho na barriga só por pensar que ela estará linda como sempre. E de último romance sempre se torna o penúltimo para ser antepenúltimo e assim vai indo. Os romances são como sonhos bons que podem se tornar pesadelos, ou ser mais sonho ainda. Vejo meus avós, era o último romance, até que ele morresse e fosse outro romance: o de chorar. E depois, se há vida pós-morte, será um romance de novo? Será, porque a vida é cheia de últimos romances. Até o meu último, não foi o último, porque veio o romance da saudade, de pensar no que ela está fazendo, tentar entender por que ela se foi. E tem os romances que a gente não sabe de onde vêm, como aqueles que a gente quer apenas gostar pouquinho e gosta poucão, ou vice-versa. Ah, romances que sempre são romances. Enfim, a gente sempre tá vivendo romances, mesmo que não sejam tão românticos assim....

Morochas

Sabe, nessa semana que é chamada de Farroupilha, tem um música "gaudéria" que acho linda. O nome dela é "Deixando o Pago". Conta a história de um peão que deixa o local onde nasceu. E vai contando. Bah, o Vitor Ramil tem uma voz linda. Agora a parte que acho mais bonita é quando ele fala: "sempre gostei da morena, é minha cor predileta". Sempre me vem a imagem de uma morena daquelas bem cor de canela. Eu sempre fui apaixonado por mulheres assim. Bem morenas, com a pele cor de charuto. Assim, eram as chinas de antigamente, descendentes de índio, por isso china, por causa dos olhos puxados. Mulheres assim muito bonitas, com jeito de oriental, com jeito de mulher que ganha o mundo sob o lombo de um cavalo. Ah, as morenas. Sempre gostei delas, fazer o quê? Elas me levam o coração, me levam o ar, me levam os olhares que deveriam ir para a vida a se levar!!!

DEIXANDO O PAGO
Vitor Ramil/João da Cunha Vargas

Alcei a perna no pingo
E saí sem rumo certo
Olhei o pampa deserto
E o céu fincado no chão
Troquei as rédeas de mão
Mudei o pala de braço
E vi a lua no espaço
Clareando todo o rincão

E a trotezito no mais
Fui aumentando a distância
Deixar o rancho da infância
Coberto pela neblina
Nunca pensei que minha sina
Fosse andar longe do pago
E trago na boca o amargo
Dum doce beijo de china

Sempre gostei da morena
É a minha cor predileta

Da carreira em cancha reta
Dum truco numa carona
Dum churrasco de mamona
Na sombra do arvoredo
Onde se oculta o segredo
Num teclado de cordeona

Do campo pro corredor
E sinto um perfume de flor
Que brotou na primavera.
À noite, linda que era,
Banhada pelo luar
Tive ganas de chorar
Ao ver meu rancho tapera

Como é linda a liberdade
Sobre o lombo do cavalo
Ouvir o canto do galo
Anunciando a madrugada
Dormir na beira da estrada
Num sono largo e sereno
E ver que o mundo é pequeno
E que a vida não vale nada



O pingo tranqueava largo
Na direção de um bolicho
Onde se ouvia o cochicho
De uma cordeona acordada
Era linda a madrugada
A estrela d'alva saía
No rastro das três marias
Na volta grande da estrada

Era um baile - um casamento
Quem sabe algum batizado
Eu não era convidado
Mas tava ali de cruzada
Bolicho em beira de estrada
Sempre tem um índio vago
Cachaça pra tomar um trago
Carpeta pra uma carteada

Falam muito no destino
Até nem sei se acredito
Eu fui criado solito
Mas sempre bem prevenido
Índio do queixo torcido
Que se amansou na experiência
Eu vou voltar pra querência
Lugar onde fui parido

domingo, 16 de setembro de 2007

Ouro de tolo

Ontem, foi o aniversário do tricolor. Hoje, veio o presente. Um ano se passou até que nos vingássemos. Lembro de estar indo embora do estádio e a minha irmã ao meu lado. Eu dizendo pra ela que, ano que vem(no caso, esse,) iríamos nos vingar deles. E nos vingamos nos dois jogos. Depois, arrasado, fui pra a Feira do Livro, onde meu pai iria autografar um livro. As pessoas que trajavam a camiseta colorada me davam náusea. Queria morrer. Estava muito triste. Meu mundo tinha desabado. Besteira. Olha, era um idiota. Naquela época, tinha uma baita razão pra ser feliz. Estava namorando a pessoa de quem mais gostei na vida. Foda-se o grenal, eu que era o vencedor. Ainda não sabia do defecho da minha relação. Ainda bem, nem queria saber. Jamais seria tão feliz se soubesse. Depois, em dezembro, quando os ribeirinhos foram campeões, outro baque. E ela ainda estava do meu lado, e eu era tão feliz...

Moral da história, futebol é legal, mas não é a nossa vida. Então, as alegrias somos nós que trazemos, não os jogadores. Claro que é bom ganhar um grenal, mas as alegrias de verdade estão fora dele. Hoje, eu vejo que quem ganhava de goleada era eu. Estava com uma pessoa que amava como nunca amara outra. Logo, a gente é muito burro em achar que uma derrota representa o fim da vida. Por exemplo, um dia depois de perdermos a Libertadores, dei carona pro meu avô. Quase uma semana depois daquilo, ele morreu. Onde estava o troféu de verdade? Em um campeonato que tem todo o ano, ou naquela viagem que nunca mais poderei fazer? Nem precisa responder, né? Futebol é bom, mas depois que se sai do estádio é que estão as grandes vitórias e os grandes troféus!!!!

sábado, 15 de setembro de 2007

Destino

De um site de astrologia que me cadastrei há tempos. Tem um esquema de tirar uma carta:

O Cavaleiro de Paus como arcano de conselho para este momento de sua vida sugere que é chegado o momento de partir na direção de novas aventuras, Marcelo. Está na hora de espanar a poeira e deixar o passado para trás! Parta confiante na direção do que você deseja, pois as possibilidades de sucesso são bastante altas. Saiba, todavia, dar-se senso de limites. Diante das vitórias iniciais, não se engane, não caia na tentação de achar que a situação estará para sempre garantida. Afinal, é quando nos vemos em situação vitoriosa que tendemos a abrir a guarda e a cometer atos imprudentes. Você ficará bastante feliz com uma vitória, mas não permita que a alegria elimine o seu poder de planejar.

O Cavaleiro de Paus informa que este é um momento de mudança: de casa, de emprego, de qualquer coisa que já estava velha e superada em sua existência. Momento de se abrir para o novo, Marcelo!

Conselho: Trilhe os caminhos da aventura!

Esse é o nosso mundo!!!

Ontem, vi o especial do Renato Russo. Eu sabia todas as letras que tocaram. É estranho lembrar de uma fase da nossa vida, né? Eu acho que perdemos muito quando ele morreu. Lembro que quando anunciaram a sua morte, estava triste pelo fim de um namoro. E algumas músicas eram muito importantes pra isso. Hoje, vejo que a decepção que tive com aquela pessoa não passou. A última, bem menos. Decepções demoram pra passar. Ainda mais, quando a gente gosta muito de alguém. A sensação de abandono é muito grande. E, nisso, o Renato era muito bom. Ninguém foi tão melancólico quanto ele. As músicas dele sempre vão ser ligadas a minha adolescência. Lembro do último show deles aqui em Poa, minha faxineira roubou meu ingresso e tive que comprar outro de cambistas. Bem, naquela época o Renato descobriu que tava com AIDS, então ele tava bem enlouquecido. Foi muito bacana!!! O cara além de gênio, tinha uma voz linda!! Era engajado, era um baita letrista. É uma merda saber que nossos ídolos morreram. Como ele fala: "os bons morrem jovens".

O último clipe dele!!!

Strani amori - Renato Russo (Equilibrio Distante)
(Amores Estranhos)

Me desculpe, mas devo ir embora
Eu sabia que era uma mentira
Quanto tempo Perdido atrás de você
Que promete e nunca muda
Estranhos Amores que nos colocam em problemas
Mas na realidade somos nós.

E na espera de um telefonema
Brigando para que esteja livre
com o coração no estomago e um nó na garganta
ali sozinho, dentro um arrepio, mas porque ela não
esta
E são estranhos amores que nos fazem crescer e sorrir
entre lágrimas
Quantas páginas para escrever, sonhos livres para
dividir.

E são amores normais a esta idade
que se confundem dentro da alma
que se interroga sem se decidir
se é um amor para nós
e quantas noites perdidas a chorar, relendo aquelas
cartas
que não consigo jogar fora no labirinto da saudade
grandes amores que terminam
mas porque ficam no coração

Estranhos amores que vão e vem
nos pensamentos se escondem
histórias verdadeiras que nos pertencem
mas se perdem como nós

amores estranhos, frágeis
prisioneiros livres
amores estranhos que nos colocam em problemas
mas na realidade somos nós

são amores estranhos que não quero viver
me desculpe, mas devo ir embora
desta vez é uma promessa
porque eu quero um amor verdadeiro
sem você.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Eu já sabia

— Cara, tu achas aquela guria ali bonita??
— Não, mas deve ter alguém que ache, né?
— Pior que não, ninguém acha ela bonita!!
— Então, por que tu me perguntou?
— Pra saber se tinha alguém que achava. Mas ninguém acha!!!

domingo, 9 de setembro de 2007

Wasn't born to hate, I was made to love

Essa é uma das músicas mais lindas que eu já conheci. A letra(lá embaixo) lembra bastante Futuros Amantes do Chico. As pessoas tem a capacidade de amar de novo sempre. Não tem como não se emocionar com a interpretação do cara. As fotos são só ilustrativas, o que vale é a letra. Linda demais. Ela sempre vai me lembrar a pessoa que me apresentou essa música. Hoje, eu apresento pra quem não conhecia. A vida é assim. Fazer o quê?



This Sad Bouquet
The Ark

It took time, took time to develop a concept
A new me
based upon the traits from which I could not flee
It took time, took time to embrace the nature
All my dreams
All this time just turned into a sad long wait


This sad long tale of moments passé
must come to an end before it is too late
Wasn't born to hate, I was made to love
but I never knew it was so hard


It took time, took time to accept the fact
that one must lose
everything except what you do not choose


It's taken time, long time and yet more time
it will take
before my heart is free and brave enough to break


This sad long tale of moments passé
must come to an end before it is too late
Wasn't born to hate, I was made to love
but I never knew it was so hard

This sad bouquet of forget-me-not
that I threw away is growing scars and dots
In this weary heart where there's a bird, so shy
but one of these days that bird will learn to fly

Bandas extintas

Poxa, quando descubro uma bandinha legal, ela acabou. Essa, The Libertines, por exemplo. O cara que canta é o ex, atual, sei lá, da Kate Moss. É muito boa, mas acabou. Que merda!!!!

Clones

Tava pensando nisso, tem pessoas que são parecidas com outras. Por exemplo, ontem, na aula de português, o professor era igual a um ex-sogro meu. Incrível, eles falam igual, tem o mesmo gestual, mas aó quando a minha tiuria ia se comprovar, descobri que ele era gremista. Meu ex-sogro era colorado. Outros exemplos, eu já fiquei com gurias que na minha cabeça eram parecidas, e pior, tudo era parecido, até o beijo. No Dom Casmurro, o Machado explora muito isso. As pessoas são parecidas. E mesmo assim, são únicas. Sei lá, parece confuso, mas não é. Que viagem!!!

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Ella

Essa música eu descobri num cd da minha irmã. Hoje, tava tocando no carro. O Aluísio detestou, mas a Vica e a Dani gostaram!!! Apesar de ser uma letra muito feminina, ela é bem bonita!!! Como esse blog é lido por mulheres e que irão se identificar com essa canção. Aqui, vai uma homenagem pra vocês!!




Letra De Ella
Ella sa cansao de tirar la toalla
se va quitando poco a poco telarañas
no ha dormido esta noche pero no esta cansada
no mira ningún espejo pero se siente to’ guapa

Hoy ella sa puesto color en las pestañas
hoy le gusta su sonrisa, no se siente una extraña
hoy sueña lo que quiere sin preocuparse por nada
hoy es una mujé que se da cuenta de su alma

Hoy vas a descubrir que el mundo es solo para ti
que nadie puede hacerte daño, nadie puede hacerte daño
Hoy vas a comprender
que el miedo te puede romper con un solo portazo.
Hoy vas a hacer reir
porque tus ojos se han cansado de ser llanto, de ser llanto…
Hoy vas a conseguir
reir tanto de ti y ver que lo has logrado que…

Hoy vas a ser la mujé
que te dé la gana de ser
Hoy te vas a querer
como nadie ta sabio queré
Hoy vas a mirar pa’lante
que pa atrás ya te doy yo bastante
una mujé valiente, una mujé sonriente
mira como pasa

Hoy nasié la mujé perfecta que esperaban
ha roto sin pudore las reglas marcadas
Hoy a calzado tacone para hacer sonar sus pasos
Hoy sabe que su vida nunca mas será un fracaso

Hoy vas a descubrir que el mundo es solo para ti
que nadie puede hacerte daño, nadie puede hacerte daño
Hoy vas conquistar el cielo
sin mirar lo alto que queda del suelo
Hoy vas a ser feliz
aunque el invierno sea frio y sea largo, y sea largo…
Hoy vas a conseguir
reir tanto de ti y ver que lo has logrado…

Hoy vas a descubrir que el mundo es solo para ti
que nadie puede hacerte daño, nadie puede hacerte daño
Hoy vas a comprender
que el miedo te puede romper con un solo portazo.
Hoy vas a hacer reir
porque tus ojos se han cansado de ser llanto, de ser llanto…
Hoy vas a conseguir
reir tanto de ti y ver que lo has logrado ohhhh…

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Ontem no jogo

— Banderinha puta!!! Pega essa banderinha, enfia na b..... e depois lambe!!!!
— Ô, meu, tu não deveria falar assim!!! Olha as crianças e as mulheres aí!!!
— Auxiliar prostituta!!! Pega teu objeto de trabalho, introduz na vagina e depois degusta!!!
Vira-se pro amigo:
— E aí, cara, melhorou???

No Lotação

— Cara, aquela guria é muito linda.
— Sim, ela é a mais gata do Banco do Brasil. Porque tu sabes, né? Falam que Deus pergunta: quer ser bonita ou trabalhar no Banco do Brasil?
— Ela tem uns peitões, muito gostosa.
— Silicone, velho.
— Bah, tu deves babar muito por ela.
— Agora, não mais. Ela foi promovida.
— Mazá, se deu bem. Só tu que não é promovido.
— Mas também, se eu tivesse aqueles peitos, eu já era o presidente do Banco!!!

Seres Estranhos

Têm coisas engraçadas no centro de Porto Alegre. Muitas a Carol conta no blog dela. Outras, não. O que dizer de uns velhinhos que ficam jogando uma espécie de par ou ímpar perto da Panvel do Calçadão? Ou do cego que vende loterias com um gogó de tenor perto da Rua da Ladeira? Ou então dos vendedores das Americanas que parecem estar em uma cerimõnia do partido nazista todos os dias ali pelas 8 e meia? É. Lá, sim, há uma fauna. Sentirei falta disso semana que vem. Aí, descobrirei os alienígenas da José de Alencar...

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Feliz 2008

Sabe, esse ano foi uma merda!! Sério, mesmo!!! Contudo, ano que vem, não vai ser!! Essa era uma das minhas metas. Claro, ainda falta um pouco pra afirmar convictamente isso. Todavia, como me disse a Carol, certo dia, esse ano é 9, o que representa finais,(acho que é pela soma 2+0+0+7=9) e ano que vem, 1, começo. Sei lá, faz sentido. Vários finais nesses 9 meses. Fins que mostraram caminhos. Mostraram que eu tinha que me mexer e não esmorecer. No entanto, de um ano sempre fica algo. E eles são a minha família, que me apoiou sempre, e meus amigos de verdade. Gente que não tinha contato no início do ano, mas que ficou do meu lado. Gente que sempre foi meu amigo e que não esperava mais do que o que fizeram. Agora, que as coisas começam a subir a lomba de novo e que a vida vai melhorar, é fácil me dar os parabéns. Antes, poucos ficaram do meu lado. Teve gente pior do que outras. E foi foda enxergar que essas pessoas eram algo que eu não queria ver. É fácil dar o fora em alguém que está acima do peso, mal por ter rodado no vestibular e esperando um abraço ao menos. É fácil dar as costas. Difícil, é estender a mão. É ser amigão, como foram poucos. Mas nessas horas as pessoas se mostram, é o que Darwin chama de seleção natural. A vida tem disso...