sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Sambinha do Antonio Maria chapéu

Ah, que madrugada triste
aqui em cima,
sem você,
só com o violâo
a sambas tristes escrever.
Passa a madrugada,
passa o samba a cantar,
as moças são belas
mas a saudade é de chorar.
Queria te ter,
não posso negar,
mas quem amou,
um dia volta a amar.
A vida é assim
tudo que nasce
chega a um fim,
quem nunca sofreu
um dia vai enfim.
Choro eu,
chora, amanhã, você.
Não posso evitar,
é de minha natureza sambar,
sambar feliz,
sambar chorando,
apenas, sambar,
seja lá pra onde for.
Porque o samba é coisa popular,
samba rico, samba pobre,
pra que sempre surja na vida
um novo amor.

2 comentários:

Vica disse...

Tá viciado em samba e Rio de Janeiro?

Carol disse...

Sim, Vica, ele está!!
Nice poems, Don Ziliotto!!!
Baci.