quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Teu corpo negro

Teu corpo negro,
no escuro do quarto,
cada suspiro, cada gemido,
um enfarto.
Teu corpo negro
cobrindo o meu cavernoso,
vivendo como fruta,
cercando o caroço.
Teu corpo negro,
iluminado pela lua,
nem um pio aqui dentro,
nem um ruído na rua.
Teu corpo negro e o sexo,
onde está a razão,
onde está o nexo,
ou quem sabe a pontuação?
Teu corpo negro,
que escuridão,
quero que nunca amanheça,
para não passar esse sonho bom....

2 comentários:

Carol disse...

Uau...

Carla Arend disse...

Uau... (2)

- - -

Na verdade, aquele dia havia começado às 9h :), porém, na noite anterior, havia trabalhado até as 22h...

Pelo menos, encerramos o final da semana levantando copos de cerveja, numa espécie de brinde, numa espécie de libertação! hehe