domingo, 20 de janeiro de 2008

Vida que se vai

Tempo já passou,
a vida sempre foi,
o coração tá lá.
Não me pede pra te ver,
nem pra te escrever
poemas nunca mais.
O sonho já não é
para quem quser,
tudo caminhou
para perto da maré.
Desenho o sol,
pinto o mar,
navego em todos os ventos,
conhecimento sempre vem.
Não sabes mais chorar,
esqueces para quem,
fica olhando a vida andar,
e a tristeza lá se vai.
Quem um dia se diz duro,
um dia sempre cai,
a vida é assim,
nada é sempre o fim.
Chega para rimar
a chuva que deságua no mar,
só sou de quem me é,
adeus, já me vou,
junto com o bloco que passou.

Um comentário:

Carla Arend disse...

vontade de dedilhar esses teus poemas. sabia?