domingo, 12 de agosto de 2007

Vinho

Recebo de ti um cálice,
e no meu silêncio
cabem todas as palavras
que gostaria de dizer.
Bebo meu vinho,
triste líquido
que me traz euforia
mesmo estando sozinho.
Te amo, calado,
querendo apenas te amar,
sem que tuas palavras e sons
me façam repensar.
Devolvo-te o cálice,
mas calada não saberias
me odiar,
então,
jogas o vinho em mim,
apenas, porque nunca deixarás de me amar.

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